Wednesday, May 02, 2007

Top 5 absurdos

Adoooooooro listas. Toda semana pretendo colocar uma. A de hoje reflete bem o que foi o meu fim de semana musical:

1 - SOS Miquinhos - João Penca e seus Miquinhos Amestrados (com participação ilustre de Leo Jaime)
2 - Chico Xavier e Roberto Carlos - Rogério Skylab
3 - Chuveiro - Bozo
4 - Bombom - A Turma do Balão Mágico
5 - Toda a discografia de Bidê ou Balde e Ultramen

E ponto.

Eu tive um pesadelo...


...mas não acordei a tempo! Sim, meus amigos, vou cravar minha primeira participação neste honrado blog falando de uma das bandas que eu menos admiro neste universo musical - Racionais MC's.

E o lance do pesadelo é mesmo sério: sim, eu comprei 1000 Tretas, 1000 Trutas, pela brutal curiosidade de assistir a um documentário recomendado por um grande amigo (Djow, essencialmente musical), sobre os bailes negros dos anos 70, na capital de São Paulo.

O preço já me assustou de cara (quase 40 reais), mas a curiosidade era tanta que eu paguei pra ver. E já me decepcionei ao abrir o temível plástico (aquele horrível, que ninguém que não tenha unha como eu consegue abrir) - a caixinha era de quinta, as fotos de capa terríveis e, para piorar, quase nenhuma das músicas que estão no show eu conhecia (ou pelo menos, achava interessante).

Ao chegar ao aconchego do meu sofá e apertar o 'play', me deparo com Ben Jor, meu ídolo (de 80 para trás, claro!), mandando bênçãos para um sofrido povo da Zona Leste, que debaixo de uma chuva torrencial, esperava por seus ídolos avessos. Bastaram 3 músicas. Suficientes para que eu tivesse uma péssima noite de sono, sonhando com balas, correria, uma zona...

Acordei suada e com a promessa de que, Racionais antes de dormir, nunca mais...

P.S: Em tempo, o documentário é tosco. Mas excelente.

Lobo mau


Costumo dizer que é melhor pensar antes de falar, para depois não precisar pedir desculpas a quem se ofende com asneiras baratas. A situação só fica pior quando isso acontece. E foi exatamente assim que me senti ao ver o Acústico do Lobão na MTV.

Não estou discutindo aqui a qualidade. Como sempre, o velho Woerdenbag Filho com seu nome de lorde inglês continua melhor do que nunca. Tanto no gogó quanto na qualidade dos arranjos ele manda como poucos – se bem que seu som nunca foi tão pesado e sempre esteve acompanhado de um violaozinho, o que não justificava um disco acústico. Outra coisa frustrante é ouvir o cd inteiro sem uma palavra sequer do falastrão. As "babas" fazem parte do negócio, afinal, se ele só grava as menos conhecidas, todo mundo cai de pau.

Lobão, entretanto, já tinha se queimado comigo na época do lançamento de “A vida é doce”. Li uma entrevista sua na Playboy em que dizia se recusar a ir no Faustão para encerrar bloco do programa e cantar “Me chama”. Pois, na semana seguinte, eis que lá está ele fazendo exatamente o que contrariava na reportagem. Escrevi em seu site e obtive uma resposta nada convincente, do tipo “tenho que apresentar meu trabalho novo de alguma forma”.

Mas agora ele apelou de vez. E não me venham com essa de não tente entender, apenas ouça. Não bastasse o simples fato de gravar um acústico no “império” MTV, que será distribuído pelo “império” da indústria musical Sony-BMG, ele ainda exigiu o relançamento de todos os seus álbuns pela gravadora. Ao menos foi o que informou a última edição da revista Bizz.

Confesso que não tenho acompanhado as ondas do rádio, mas as músicas desse novo disco estão tocando no dial? É só o que falta. E, se rolar, ah... pode ter certeza, é o tal jabá das gravadoras que o figurão destruiu ao longo dos últimos anos.

E isso não é papo de comuna-esquerdinha, não. Tenho certa dificuldade de dissociar a pessoal da música, raras exceções, e nunca o achei dos mais simpáticos. Mas ponto negativo para o Lobão. Antes tivesse ficado quieto do que enfiar o rabinho no meio das pernas e se contradizer.

Aos mais afoitos, não... não vou deixar de gostar de suas músicas, discos, etc. Mas que perdi o respeito que tinha por suas palavras e atitudes, ah, isso sim!

Monday, February 20, 2006

Palavras ao léu

Não sou crítico musical, apenas amante de música. Bem que tento ouvir, acompanhar e opinar sobre todos os gêneros, ritmos, estilos, mas não é possível. Portanto, quem não gostar das palavras aqui mal redigidas, azar! Comente, desça o pau, xingue. É o máximo que pode fazer além de discordar de meu gosto musical. Então, opine aí! Para conter minha acidez, somente a digníssima Juju, que também sentará por aqui para, sempre que der, completar ou desprezar o que este que vos escreve traça.